A presença feminina na construção do Corredor Bioceânico tem ganhado visibilidade com o trabalho das mulheres que atuam nas obras de infraestrutura em Mato Grosso do Sul. No Lote 1 da BR-267, entre Porto Murtinho e a região da Fazenda 3T, operárias desempenham funções em campo, supervisionam atividades e integram equipes técnicas, rompendo com a ideia de que grandes obras são ambientes exclusivamente masculinos.

Engenheiras, técnicas de segurança, motoristas de caminhão, operadoras de máquinas pesadas e auxiliares operacionais fazem parte da força de trabalho do consórcio responsável pela execução do projeto. Além de executarem tarefas específicas, elas influenciam diretamente o andamento das obras com profissionalismo, técnica e dedicação.

O exemplo de mulheres como a engenheira civil Samara, que acompanha as atividades em campo com olhar técnico e liderança, mostra como a inserção feminina em grandes projetos de infraestrutura está cada vez mais consolidada. Ao lado dela, trabalhadoras como Patrícia e Larissa dividem o canteiro de obras com dezenas de colegas homens, numa convivência respeitosa e colaborativa.

A valorização da mão de obra feminina no setor de engenharia e construção civil reflete mudanças significativas nas políticas de inclusão e igualdade de oportunidades. A presença de mulheres nas frentes de trabalho da Rota Bioceânica não é apenas simbólica, mas contribui de forma concreta para a execução de uma das obras mais estratégicas da América do Sul.

O Corredor Bioceânico é uma iniciativa internacional que ligará os portos do Brasil no Atlântico aos portos do Chile no Pacífico, atravessando Paraguai e Argentina. A sua consolidação representa um salto logístico e econômico para Mato Grosso do Sul, e a atuação das mulheres na obra reforça o compromisso com uma infraestrutura plural, moderna e inclusiva.