• Campo Grande, 02/08/2025
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Obras no Lote 1 do Corredor Bioceânico são retomadas no Chaco Paraguaio

Operários trabalham no trecho retomado do Corredor Bioceânico no Chaco paraguaio


Obras no Lote 1 do Corredor Bioceânico são retomadas no Chaco Paraguaio Lote 1 volta a receber obras após paralisação por chuvas intensas no Chaco. Foto: MPOC-PY

As obras do Lote 1 do Corredor Bioceânico, localizado na região de Mariscal Estigarribia, no Paraguai, foram retomadas após uma longa paralisação provocada por chuvas intensas que atingiram mais de mil milímetros nos últimos três meses. As condições climáticas extremas afetaram o ritmo da construção e deixaram o solo da região com níveis elevados de umidade, dificultando a execução dos serviços.

Mesmo diante desses desafios, os trabalhos voltaram a avançar. Neste momento, estão sendo implantadas estruturas como bueiros e dispositivos de drenagem, considerados essenciais para garantir a estabilidade do trecho rodoviário. O retorno dos operários ao canteiro de obras marca uma retomada importante para o andamento do projeto, que integra quatro países sul-americanos: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

O Lote 1 está sob responsabilidade do Consórcio Pacífico, formado pelas empresas EDB Construcciones e Enrique Díaz Benza Cano, com um investimento de mais de 485 bilhões de guaranis. A extensão desse trecho é de 53,8 quilômetros, parte do total de 224 quilômetros que compõem o segmento paraguaio do corredor.

Investimento estratégico em infraestrutura regional

Dividido em quatro lotes, o trecho no Paraguai conta ainda com os seguintes consórcios responsáveis: Chaco Norte (Lote 2), CDD Construcciones SA (Lote 3) e Consórcio TCR (Lote 4). As obras incluem, além da pavimentação da via principal, a construção de acessos, vias marginais e melhorias urbanas em localidades como Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo.

O financiamento do projeto é assegurado pelo Fonplata, fundo voltado ao desenvolvimento e à integração da Bacia do Prata. O Corredor Bioceânico é considerado uma iniciativa estratégica que deverá encurtar distâncias e reduzir custos logísticos, conectando o oceano Atlântico ao Pacífico por meio de infraestrutura rodoviária moderna e eficiente.

Mesmo com o cronograma comprometido pelas chuvas, a retomada das obras reforça o compromisso com a conclusão desse importante eixo de integração regional. A expectativa é de que, com a estabilidade climática, o ritmo de trabalho se intensifique nas próximas semanas.





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